Figuras do Presépio invadem Monsaraz!

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Presépio gigante de rua, com figuras em tamanho real, regressa sexta-feira a Monsaraz. Pelas 11 da manhã, nas Portas da Vila, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz abre a festa com os seus Cantos de Natal. As Figuras do Presépio tomam conta de Monsaraz. E até aos Reis, a vila medieval é delas! Delas (de quantos a habitam e gostam!) e dos muitos milhares que vão passar por lá para ver Natal dentro de muralhas com vistas d'Alqueva Espraia-se pelas ruas da vila até ao Largo do Castelo. Aí ficará o conjunto principal: A Virgem, São José e o Menino Jesus. As outras figuras (ao todo são 48) distribuem-se pelas ruas da vila. Em tamanho natural, estruturas de ferro e rede, cobertas por panos de cor crua, pintadas em tons pastel, rosa velho e lilases. Caras e mãos feitas em cerâmica. Por lá vão estar os Reis Magos, o pastor, os guardas do castelo, o oleiro, o almocreve, a lavadeira e a fiadeira. E muito mais! Tudo impermeabilizado e tratado para aguentar a chuva. À noi

"Falando com a Casa Branca", de Raul Solnado. Onde está a graça?

Tem alguma piada? Alguém se consegue rir deste tipo de humor? Com todo o conjunto de figuras públicas desfilando dia após dia nas pantalhas mediáticas, precisamos de humoristas para quê? Da política à economia, do desporto à socialite, temos quem nos faça rir que chegue. Até às lágrimas!

Com tanta concorrência, Raul Solnado teria dificuldade em disputar um lugar no palco. Arriscava-se a ter de ficar espectador de discursos, entrevistas, comentários e um não sei mais, de uma plêiade de analistas. Amarrados ao fastio de... só com o riso conseguirmos afastar o bocejo!

Um grande senhor do Teatro e da Vida

Mais urgente do que nunca... rever uma das inesquecíveis criações de Raul Solnado: Falando com a Casa Branca!
Com o acréscimo de ele estar o telefone com o capataz, o encarregado de Vaxinton.  um tal Johnson. E de se tratar da uma inesquecível participação no espectáculo dos 35 anos da brasileira TV Record.
Num já distante 7 de Julho de 1967...



Hoje em dia, arrepia imaginar como seria a conversa se os americanos arrematassem de presidente aquela figura de opereta (cómica, não fora trágica!) que faria muitos tornarem-se monárquicos só para não serem confundidos com um republicano daqueles!

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